
COMO PARAR DE CULPAR OS OUTROS E ASSUMIR OS PRÓPRIOS ERROS?
- Publicado por OLINTO DAIO
- Categorias Autoconfiança, Autoestima, Relacionamentos
- Data Junho 21, 2022
Algumas pessoas para evitar as responsabilidades e as consequências escolhem a estratégia de culpar os outros. Essa atitude cria um obstáculo para o crescimento pessoal.
Muitas pessoas que mostram esse tipo de comportamento, mantêm dentro si aquela criança que, pelo seu desenvolvimento cognitivo e moral, era impedida de entender a importância de assumir a responsabilidades pelas suas ações e, consequentemente preferiam evitar a punição quando sabiam que fizeram algo que não deveriam.
A estratégia de culpar os outros é um hábito frequente de pessoas com um alto grau de narcisismo ou pessoas sem autonomia.
Frequentemente, uma pessoa desenvolve um narcisismo excessivo como compensação pelo seu sentimento de inferioridade. Ela acredita que deve ser amada ou reconhecida, mas não faz o necessário para obter esse amor ou reconhecimento. Ainda assim, fica incomodada por não conseguir. Então, ela decide culpar os outros por tudo o que não consegue.
Uma pessoa que mão é autónoma tende igualmente a adotar a estratégia de culpar os outros. Há muita dependência da autoridade e medo de punição, como acontece com uma criança. Então, ela pune os outros para evitar uma situação desagradável em que ela própria foi a protagonista. Contudo, isso intensifica a sua dependência e a impossibilita de desenvolver um sentido se responsabilidade.
Portanto, as pessoas que escolhem a estratégia de culpar os outros paralisaram-se na evolução dos valores e das emoções. Por trás desse comportamento, há o medo, a frustração e a tristeza. Na verdade, são pessoas que sofrem e, por conta disso, elas querem que as pessoas ao seu redor também sofram, sentem-se desconfortáveis com o crescimento dos outros.
Provavelmente, você estará se perguntando: o que elas ganham com esse comportamento?
Costumo dizer aos meus clientes, nas sessões de coaching e nas minhas palestras, que todo o comportamento tem uma intenção positiva. E este comportamento não foge a regra. Na verdade, a pessoa acredita que, ao cometer um erro e reconhecê-lo, ela declararia implicitamente que é imperfeita e nem sempre é uma pessoa “correta”. Carecendo de humildade, sente-se ferida e o seu ego não tolera esta “fraqueza”. Então, culpando os outros ela estaria a proteger o seu ego e a mantê-lo intacto.
Outra crença por detrás desse comportamento é o fato da pessoa acreditar que, culpando os outros, ela evitaria as consequências das suas ações. Ora, fugindo da responsabilidade e da culpa, ela esconde-se de si mesma e perde a oportunidade de aprender com os seus erros.
Então o que fazer?
Sugiro quatro atitudes que você pode adotar para parar de culpar os outros e assumir os seus próprios erros:
1. Ressignifique a situação
Sempre que perceber que está tentando encontrar alguém ou algum fator externo para culpar a respeito de alguma frustração pessoal, pergunte-se o que posso aprender com isso e dê um novo significado a situação.
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2. Aprenda a obter resultados melhores
A sua mente tem capacidade de se adaptar e moldar todos os dias. Você pode modelar o desempenho de pessoas bem-sucedidas, aprendendo com elas e ser uma pessoa excelente. Você pode aprender a obter resultados melhores da sua própria maneira.
3. Saia do papel de vítima
Ao cometer um erro, procure perceber quais foram os fatores que o desencadearam. Procure fazer diferente, focando nas soluções. Não se preocupe com o que poderão dizer, pois, você fez a melhor escolha que pôde fazer naquele momento.
4. Perdoe-se
Errar é um humano, diz o ditado popular. O fato de você cometer erros não quer dizer que você é uma pessoa errada. Todos, estamos a executar as nossas estratégias com perfeição, mas elas podem ser mal projetadas e ineficazes. O autoconhecimento é fundamental que você perceba como você funciona. Perdoe-se. Busque apoio. Um coach pode ajudá-lo a modificar a sua estratégia para algo mais útil e desejável.
A vida é mais fácil e tem mais valor quando construímos laços íntimos genuínos com outras pessoas. Estes proporcionam segurança, fortalecem a identidade e nutrem a coragem. Os laços artificiais marcados por manipulação geram apenas a sensação de estar sozinho diante de um mundo ameaçador.
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